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Saber como colocar inglês no currículo é uma dúvida comum entre profissionais que desejam se destacar em processos seletivos.

O domínio de um segundo idioma, especialmente o inglês, é cada vez mais valorizado no mercado de trabalho e pode ser o diferencial entre candidatos com formações semelhantes.

Muitos erram ao incluir essa informação de forma genérica, sem especificar o nível de proficiência ou comprovação das habilidades.

Além de indicar o domínio do idioma, é importante demonstrar clareza e sinceridade. Informações imprecisas podem gerar dúvidas no recrutador e comprometer a credibilidade do candidato.

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Por isso, o ideal é usar uma linguagem objetiva e, sempre que possível, mencionar certificações, experiências internacionais ou contextos profissionais em que o idioma é utilizado.

Saber como colocar inglês no currículo de maneira estratégica aumenta as chances de atrair a atenção do recrutador e valoriza o perfil profissional, especialmente em cargos que exigem comunicação com clientes, parceiros ou empresas internacionais.

Como colocar inglês no currículo?

A forma correta de colocar inglês no currículo depende do modelo de currículo e do seu nível de proficiência no idioma.

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A recomendação é incluir essa informação na seção “Idiomas”, ou, caso o domínio da língua seja um diferencial importante para a vaga, destacá-la no resumo profissional logo no início do documento.

O mais importante é indicar o nível real de fluência, que pode ser classificado da seguinte maneira:

  • Básico: compreensão limitada, capaz de ler e entender frases simples
  • Intermediário: consegue se comunicar em situações do dia a dia e compreender textos mais complexos
  • Avançado: possui boa fluência oral e escrita, podendo participar de reuniões e negociações
  • Fluente: domina o idioma com naturalidade, inclusive em contextos técnicos e formais
  • Nativo: aprendeu o idioma como língua materna ou viveu por longos períodos em países de língua inglesa.

Exemplo de como apresentar:

Idiomas: Inglês – Avançado (conversação e escrita profissional).

Outra boa prática é indicar como o idioma é utilizado na rotina profissional. Por exemplo:

Inglês avançado – uso diário em reuniões com clientes estrangeiros e leitura de documentos técnicos.

Evite colocar apenas “inglês” sem mencionar o nível, pois isso pode passar a impressão de falta de clareza ou exagero.

Também é importante ser honesto, muitos recrutadores aplicam testes rápidos durante entrevistas para avaliar se o candidato realmente possui o nível informado.

Se o currículo estiver em plataformas online, como LinkedIn, você pode reforçar essa habilidade incluindo palavras-chave em inglês, como “English – Advanced” ou “Fluent in English”, o que ajuda na indexação por sistemas automatizados (ATS).

Como classificar o nível de inglês no currículo?

Classificar corretamente o nível de inglês no currículo é fundamental para transmitir credibilidade e evitar interpretações equivocadas por parte dos recrutadores.

Atualmente, a forma mais aceita para definir o nível de proficiência segue o padrão internacional CEFR (Common European Framework of Reference for Languages), utilizado por empresas e instituições de ensino em todo o mundo.

Esse sistema classifica o domínio do idioma em seis níveis:

  • A1 – Iniciante (Beginner): entende e usa expressões simples, como apresentações e informações básicas
  • A2 – Básico (Elementary): consegue lidar com situações cotidianas e compreender frases de uso comum
  • B1 – Intermediário (Intermediate): entende textos mais complexos e consegue se comunicar em viagens e no trabalho
  • B2 – Intermediário Avançado (Upper Intermediate): compreende ideias principais de textos técnicos e interage com nativos com certa fluência
  • C1 – Avançado (Advanced): possui domínio completo da língua em contextos profissionais e acadêmicos, expressando-se com naturalidade
  • C2 – Proficiência (Proficient): nível mais alto de fluência, equivalente a um falante nativo.

Ao incluir o nível de inglês no currículo, o ideal é combinar a classificação CEFR com uma descrição mais clara, por exemplo:

Inglês – Nível C1 (Avançado): fluência em comunicação corporativa e leitura de documentos técnicos.

Essa forma é mais precisa do que simplesmente escrever “intermediário” ou “avançado”, já que muitos recrutadores e softwares de triagem (ATS) reconhecem a escala CEFR.

Além disso, é importante manter o nível atualizado, caso o candidato tenha feito um teste recente, como TOEFL, IELTS ou EF SET, vale mencionar a pontuação obtida.

Pessoa sorridente mostrando seu currículo em um ambiente de escritório iluminado naturalmente, com aparência profissional e realista

O inglês no currículo deve ser em inglês ou português?

A resposta depende do contexto da vaga e do perfil da empresa, se a oportunidade for para uma empresa nacional e o processo seletivo estiver sendo conduzido em português, o ideal é manter o currículo todo no idioma português, inclusive a seção de idiomas.

Nesse caso, use expressões como “Inglês – Avançado” ou “Inglês – Intermediário”.

Por outro lado, se o processo seletivo for para uma empresa multinacional, vaga internacional ou posição que exige comunicação em inglês, é altamente recomendado enviar o currículo inteiramente em inglês.

Nesse cenário, use os termos equivalentes, como “English – Advanced” ou “Fluent in English”.

Vale destacar que muitas empresas brasileiras com atuação global valorizam currículos bilíngues.

Nesse modelo, o candidato pode usar títulos e seções em inglês, mantendo as informações principais em português. Por exemplo:

Languages / Idiomas: English – C1 (Advanced), Spanish – B2 (Upper Intermediate)

Outra tendência recente é o uso de plataformas digitais como LinkedIn, que oferecem versões do perfil em múltiplos idiomas.

Manter o currículo digital atualizado nas duas versões (português e inglês) amplia as chances de visibilidade para recrutadores nacionais e estrangeiros.

Quais certificações de inglês devo mencionar no currículo?

Mencionar certificações é uma excelente forma de validar o nível de proficiência e transmitir mais credibilidade ao recrutador.

Há diversas certificações reconhecidas internacionalmente que comprovam o domínio do idioma, e incluir uma delas pode ser decisivo em processos seletivos competitivos, as principais certificações de inglês são:

  • TOEFL (Test of English as a Foreign Language): amplamente aceito por universidades e empresas ao redor do mundo, avalia leitura, escrita, audição e fala
  • IELTS (International English Language Testing System): reconhecido globalmente, especialmente em países como Reino Unido, Canadá e Austrália
  • Cambridge English Exams: inclui níveis como B2 First, C1 Advanced e C2 Proficiency, muito utilizados na Europa
  • Duolingo English Test: opção moderna e acessível, aceita por várias instituições internacionais
  • EF SET (Standard English Test): gratuito e online, pode ser utilizado como referência inicial no currículo.

Ao mencionar uma certificação, inclua também a pontuação obtida e o ano da prova, pois isso demonstra transparência e atualidade, por exemplo:

Certificações: TOEFL iBT – 95 pontos (2023).

Caso ainda não tenha uma certificação formal, vale mencionar cursos de inglês relevantes, intercâmbios, experiências profissionais com uso constante do idioma ou participação em treinamentos internacionais.

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Saber como colocar inglês no currículo envolve clareza, sinceridade e estratégia. Informe o nível de fluência, detalhe como o idioma é aplicado no dia a dia e, se possível, apresente certificações reconhecidas, acompanhe nossos outros conteúdos no site!

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